segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

INDIFERENÇA À FALTA DE AMOR



   O problema maior hoje não é a mídia, a AIDS, sexo antes do casamento, divórcio, homossexualismo, crueldade, violência, etc, etc, etc. O problema é que estamos deixando de nos importar com o que realmente importa. As pessoas!!!

   Vemos e ouvimos tantos por aí criticando pastores, padres, religiosos e não religiosos. Enfim, não passam de pessoas criticando pessoas, mas isso não muda nada. Na verdade se as pessoas realmente se importassem não precisaria do divorcio mesmo, nem viveriam infelizes o resto da vida por não poder se separar da “pessoa errada”, nem precisariam buscar em alguém do mesmo sexo o que não acha nos seus respectivos pares. Ah! As crianças também não precisariam ser adotadas, ninguém morreria pelo HIV ou qualquer outra DST, a pedofilia não existiria, o mesmo para zoofilia, necrofilia, incesto e toda essa nojeira que rola por aí. A pornografia não existiria, os massacres não existiriam, pessoas não morreriam de fome, ninguém teria que dormir numa calçada em cima de um pedaço de papelão. Nenhuma mulher, menina ou CRIANÇA precisaria abortar e ninguém precisaria se drogar ou morrer de overdose. Bom nada disso aconteceria se realmente nos importássemos.

   Para mim está ficando cada vez mais insuportável. Não sou nenhum santo. Mas estou começando a ficar perturbado ao pensar que, todas a noites que estou dormindo numa cama gostosa, abraçado com que amo, muitas, mas muitas pessoas mesmo, como aquele velhinho de ontem, estão dormindo na rua, em cima e embaixo de pedaços de papelão. A cada instante que vivo, crianças passam fome, mas fome de verdade, e não é porque não têm pai nem mãe, porque em alguns casos tem sim, e nesses casos penso que o sofrimento é ainda maior. Lembro dos meus filhos chorando porque queriam leite e não tinha, isso cortava meu coração e fazia as lágrimas jorrarem, mas isso aconteceu muito poucas vezes. Agora paro e imagino eles chorando o mês inteiro, e não por causa apenas do leite, mas de qualquer coisa que possa matar a fome, fazer parar a dor e o vazio na “barriguinha” deles, e o pai e a mãe? Ou um deles só, ali olhando e não podendo fazer nada, imagino o desespero a tristeza, a decepção consigo mesmo de não ter uma moeda pra alimentar o filho. Todos os dias têm pessoas por aí pegando restos de comida nos nossos lixos, coisas estragadas, fedendo. E o que mais me dói não é me sentir incomodado com isso, mas saber que não vou conseguir ajudar todos eles, posso levar leite, arrecadar alguma coisa, levar no abrigo, mas e as outras pessoas?

   Acho que falta mesmo alguma coisa. As pessoas não tem se importado tanto. Ficam criticando religião, pastores, direitos. E aqueles que não tem o que comer? Onde morar, onde dormir, não vão para a escola, onde está o direito deles!? As vezes até a luta contra o preconceito é preconceituosa a ponto de se colocar acima de tudo, da fome, da prostituição infantil, drogas, abandono, moradores de rua, “catadores” de lixo, crianças de rua, velhinhos sendo mal tratados, doenças onde o recurso da saúde não chega. Se colocar acima do ser humano. Acho que falta mesmo alguma coisa. 

FALTA AMOR!!!

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